Orientação é...
Caminhamos ou corremos de mapa na mão tal qual como se estivesse dentro dele.
A bússola, uma
ferramenta essencial, não nos deixa sem Norte e o polegar segue os passos dados
pelas pernas.
É uma espécie
de caça ao tesouro em que os "tesouros" mais não são do que pontos
distribuídos ao longo do mapa, sinalizados no terreno por "balizas".
O Percurso
de Orientação
Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados como círculos num mapa, unidos por linhas retas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados e por uma meta.
Os círculos dos pontos de controlo têm como centro o objeto ou a característica de terreno que tem de ser encontrada. Existe uma sinalética que define a natureza desse objeto ou característica.
Para provar que um ponto de controlo foi visitado, o "Orientista" um sistema manual de perfuração (picotador, também conhecido por "alicate") que se encontra junto à baliza, para "picar" o cartão de controlo, mais recentemente também poderá ser utilizado um sistema eletrónico com um chip transportado pelo atleta no dedo que regista a passagem numa estação eletrónica de controlo.
Num percurso normal de orientação, terão de ser visitados todos os pontos de controlo na sua ordem correta para que o atleta seja classificado.
O percurso a seguir entre os pontos de controlo não está definido, é decidido por cada participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da floresta, são a essência da orientação.
A maioria das provas de orientação utilizam partidas intervaladas em sistema de contra-relógio para que o "Orientista" tenha a possibilidade de realizar as suas próprias opções. Mas existem muitas outras formas populares, incluindo estafetas ou partidas em massa e provas onde o objetivo é encontrar o máximo número de pontos de controlo num determinado tempo.
Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados como círculos num mapa, unidos por linhas retas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados e por uma meta.
Os círculos dos pontos de controlo têm como centro o objeto ou a característica de terreno que tem de ser encontrada. Existe uma sinalética que define a natureza desse objeto ou característica.
Para provar que um ponto de controlo foi visitado, o "Orientista" um sistema manual de perfuração (picotador, também conhecido por "alicate") que se encontra junto à baliza, para "picar" o cartão de controlo, mais recentemente também poderá ser utilizado um sistema eletrónico com um chip transportado pelo atleta no dedo que regista a passagem numa estação eletrónica de controlo.
Num percurso normal de orientação, terão de ser visitados todos os pontos de controlo na sua ordem correta para que o atleta seja classificado.
O percurso a seguir entre os pontos de controlo não está definido, é decidido por cada participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da floresta, são a essência da orientação.
A maioria das provas de orientação utilizam partidas intervaladas em sistema de contra-relógio para que o "Orientista" tenha a possibilidade de realizar as suas próprias opções. Mas existem muitas outras formas populares, incluindo estafetas ou partidas em massa e provas onde o objetivo é encontrar o máximo número de pontos de controlo num determinado tempo.
Os Mapas
Embora seja possível praticar Orientação em praticamente todos os tipos de mapas, é muito mais interessante utilizar mapas criados exclusivamente para a Orientação. Esses mapas são precisos e detalhados e estão preparados para uma "escala humana", ou seja, o terreno e as características que aparecem no mapa são aquelas que uma pessoa, ao mover-se nessa área, observa facilmente.
Por exemplo, rochas com apenas 1 metro de altura aparecem nos mapas de Orientação.
Embora seja possível praticar Orientação em praticamente todos os tipos de mapas, é muito mais interessante utilizar mapas criados exclusivamente para a Orientação. Esses mapas são precisos e detalhados e estão preparados para uma "escala humana", ou seja, o terreno e as características que aparecem no mapa são aquelas que uma pessoa, ao mover-se nessa área, observa facilmente.
Por exemplo, rochas com apenas 1 metro de altura aparecem nos mapas de Orientação.
O mapa de Orientação evoluiu consideravelmente ao longo dos
últimos 50 anos.
Nos anos 40, realizavam-se eventos na Escandinávia onde se utilizavam mapas na escala 1:100.000 (1 cm = 1 Km), geralmente a preto e branco e sem curvas de nível para mostrar o relevo do terreno. Hoje em dia, todos os eventos se realizam em mapas a cores, com curvas de nível com 5 metros de equidistância e com escalas 1:15.000 (1 cm = 150 metros), 1:10.000 (1 cm = 100 metros) ou até mais próximas (para iniciação chegam a utilizar-se escalas de 1:1500 ou 1:2000.
Os mapas de Orientação incluem sempre linhas de Norte a apontar para o norte magnético.
Existe um conjunto de regras para a simbologia dos mapas (legenda) que têm como objetivo normalizar a criação de mapas em todo o mundo.
Nos anos 40, realizavam-se eventos na Escandinávia onde se utilizavam mapas na escala 1:100.000 (1 cm = 1 Km), geralmente a preto e branco e sem curvas de nível para mostrar o relevo do terreno. Hoje em dia, todos os eventos se realizam em mapas a cores, com curvas de nível com 5 metros de equidistância e com escalas 1:15.000 (1 cm = 150 metros), 1:10.000 (1 cm = 100 metros) ou até mais próximas (para iniciação chegam a utilizar-se escalas de 1:1500 ou 1:2000.
Os mapas de Orientação incluem sempre linhas de Norte a apontar para o norte magnético.
Existe um conjunto de regras para a simbologia dos mapas (legenda) que têm como objetivo normalizar a criação de mapas em todo o mundo.
Legenda – A
linguagem do mapa
Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados.
Não é possível representar no mapa todas as características e objetos do terreno, uma vez que teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler. Os símbolos utilizados num mapa representam, tanto quanto é possível, as características do terreno.
Como já referimos atrás, existem muitos tipos de mapas com várias escalas e utilizando cores e símbolos diferentes.
Uma boa regra quando se observa um novo mapa é começar por estudar a legenda, que contém os símbolos utilizados e a sua descrição.
A simbologia existente na legenda dos mapas de Orientação, permite que qualquer pessoa, independentemente do seu país de origem, possa ler qualquer mapa. Uma vantagem destes mapas é que os símbolos, cores, escalas, espessura das linhas, etc., respeitam uma norma mundial.
As seguintes cores são as utilizadas em mapas de Orientação:
Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados.
Não é possível representar no mapa todas as características e objetos do terreno, uma vez que teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler. Os símbolos utilizados num mapa representam, tanto quanto é possível, as características do terreno.
Como já referimos atrás, existem muitos tipos de mapas com várias escalas e utilizando cores e símbolos diferentes.
Uma boa regra quando se observa um novo mapa é começar por estudar a legenda, que contém os símbolos utilizados e a sua descrição.
A simbologia existente na legenda dos mapas de Orientação, permite que qualquer pessoa, independentemente do seu país de origem, possa ler qualquer mapa. Uma vantagem destes mapas é que os símbolos, cores, escalas, espessura das linhas, etc., respeitam uma norma mundial.
As seguintes cores são as utilizadas em mapas de Orientação:
- A CASTANHO temos tudo o que está relacionado com diferenças de altitude: cumes, ravinas, depressões, pontos de cota, etc;
- As áreas a BRANCO representam Floresta Limpa (árvores mas sem vegetação rasteira);
- AMARELO representa áreas abertas: campos abertos, clareiras, etc;
- VERDE representa áreas ou objetos relacionados com vegetação;
- A AZUL aparecem as áreas ou objetos relacionados com água;
- PRETO é a cor mais utilizada e representa variados objetos e características do terreno, geralmente artificiais ou rochosos: estradas, caminhos, linhas de alta-tensão, edifícios, rochas e falésias.
Sinalética
Quando se procura um ponto marcado no mapa, é por vezes necessário alguma informação mais detalhada relativamente à natureza e localização exata do elemento onde se encontra a baliza.
Quando se procura um ponto marcado no mapa, é por vezes necessário alguma informação mais detalhada relativamente à natureza e localização exata do elemento onde se encontra a baliza.
No exemplo indicado podemos ler que
- A primeira baliza tem o número 183 e que se encontra numa reentrância.
- A segunda baliza de com o número 184 se encontra na com na pedra localizada a noroeste e a oeste desta.
- Terceira baliza de número 106, se encontra entre duas moitas.
- Entre o posto 5 e 6 se situa passagem devidamente assinalada.
- Do posto 9 até à linha de meta existe um percurso de 150m devidamente balizado.
Natureza do elemento
Localização da baliza
A que elemento se refere:
O Cartão de
controlo
Os cartões de controlo podem ter diversos formatos, mas todos incluem quadrados numerados para a picotagem nos sucessivos pontos de controlo, assim como espaços para o nome do participante, o percurso, o escalão, as horas de partida e de chegada, e o tempo de realização do percurso.
As provas de orientação tradicionais são corridas ponto-a-ponto, ou seja, os pontos de controlo estão numerados no mapa e unidos por uma linha reta na ordem pela qual devem ser visitados.
Quando encontra um ponto de controlo, o "Orientista" utiliza o alicate aí existente para perfurar o cartão de controlo no quadrado correspondente.
Os cartões de controlo podem ter diversos formatos, mas todos incluem quadrados numerados para a picotagem nos sucessivos pontos de controlo, assim como espaços para o nome do participante, o percurso, o escalão, as horas de partida e de chegada, e o tempo de realização do percurso.
As provas de orientação tradicionais são corridas ponto-a-ponto, ou seja, os pontos de controlo estão numerados no mapa e unidos por uma linha reta na ordem pela qual devem ser visitados.
Quando encontra um ponto de controlo, o "Orientista" utiliza o alicate aí existente para perfurar o cartão de controlo no quadrado correspondente.
A Bússola
Uma bússola é um objeto constituído por uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre.
O Pólo Magnético
Qual é o fenómeno que faz a agulha da bússola apontar consistentemente na direção norte-sul?
Resumidamente a resposta está na poderosa e invisível força chamada Eletromagnetismo. O núcleo da Terra é constituído essencialmente por ferro que devido à sua rotação se transforma num gigantesco íman.
Uma bússola é um objeto constituído por uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre.
O Pólo Magnético
Qual é o fenómeno que faz a agulha da bússola apontar consistentemente na direção norte-sul?
Resumidamente a resposta está na poderosa e invisível força chamada Eletromagnetismo. O núcleo da Terra é constituído essencialmente por ferro que devido à sua rotação se transforma num gigantesco íman.
Declinação Magnética
O norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa
exatamente no polo norte. A maioria dos mapas contêm meridianos, que são linhas
norte-sul. Estas passam pelo polo norte geográfico. Os meridianos são
representados por linhas finas a preto ou a azul.
A declinação existe porque o polo norte e o polo magnético não coincidem. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezável. Os mapas modernos utilizados para a Orientação, são impressos com os meridianos corrigidos com a declinação, ou seja, indicam o norte magnético e não o norte geográfico. Portanto quando lemos um mapa de orientação, apesar da declinação deveremos apontar a agulha para o norte.
Em outros mapas deveremos consideram sempre uma declinação, que em Portugal é de cerca de 7º. Senão poderemos correr o risco de nos desviarmos do trajeto. Por exemplo, numa pequena distância de 1000m, acabaremos a cerca de 120 metros do ponto pretendido.
A declinação existe porque o polo norte e o polo magnético não coincidem. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezável. Os mapas modernos utilizados para a Orientação, são impressos com os meridianos corrigidos com a declinação, ou seja, indicam o norte magnético e não o norte geográfico. Portanto quando lemos um mapa de orientação, apesar da declinação deveremos apontar a agulha para o norte.
Em outros mapas deveremos consideram sempre uma declinação, que em Portugal é de cerca de 7º. Senão poderemos correr o risco de nos desviarmos do trajeto. Por exemplo, numa pequena distância de 1000m, acabaremos a cerca de 120 metros do ponto pretendido.
Desvios
A
agulha da bússola pode ser influenciada por depósitos de minério de ferro,
linhas de alta-tensão, vedações e outros objetos de ferro. Todos eles provocam
uma leitura errada. Deveremos manter uma distância de segurança entre a bussola
e cada um destes itens. Por exemplo um simples tacho de ferro tal como
utilizamos na cozinha influencia a leitura até um metro de distancia e um carro
até dez metros.
Sem comentários:
Enviar um comentário